Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil abriu mais vagas formais de trabalho em setembro do que o esperado, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo positivo de 278.085 empregos formais do mês passado foi fruto de 1,927 milhão de admissões e 1,648 milhão de desligamentos, e superou a expectativa em pesquisa da Reuters, de criação de 260 mil empregos.

No entanto, o resultado de setembro ficou abaixo das 285.314 vagas abertas em agosto e dos 330.177 postos criados no mesmo mês de 2021, de acordo com a série ajustada.

Com o resultado, o estoque de empregos formais no país atingiu 42,826 milhões, o maior resultado para setembro da série com ajustes iniciada em 2010.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 2,148 milhões de vagas. No mesmo período de 2021, o superávit era de 2,504 milhões de postos de trabalho, segundo a série com ajustes.

Houve saldo positivo de vagas em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas no mês passado, com destaque para serviços, com abertura de 122.562 postos. Houve criação de 56.909 empregos formais na indústria, 57.974 no comércio, 31.166 no setor de construção e 9.474 na agropecuária.

Os dados também mostraram superávit de empregos criados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com leitura de 108.219, seguido por Nordeste (86.658), Sul (38.179), Centro-Oeste (25.458) e Norte (19.400).

Com relação ao salário médio real de contratação, houve queda em setembro, para 1.931,13 reais, de 1.943,60 em agosto, de acordo com a série sem ajustes.

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