O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, solicitou um pedido de asilo político ao governo do México. O advogado do ativista bolsonarista, Levi de Andrade, enviou os documentos ao jornal Folha de São Paulo e argumenta que o pedido foi motivado por restrição ao direito de opinião.

Gomes alega perseguição política no pedido feito ao governo mexicano ainda antes dos atos de 7 de setembro. O caminhoneiro deixou o Brasil em 27 de agosto, antes de ter uma ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Zé Trovão foi alvo de mandados de busca e apreensão no inquérito que apura atos antidemocráticos e foi proibido de usar redes sociais. Contudo, seguiu publicando vídeos que incitavam protestos contra o STF e pelo impeachment de ministros, como Moraes, além de divulgar uma nova conta PIX para financiar as manifestações, já que as originais foram bloqueadas.

Trovão foi descoberto no México devido aos detalhes mostrados em seus vídeos, como o copo de café da rede mexicana Cielito Querido Café. O caminhoneiro convive com o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que, segundo Andrade, também solicitou asilo político.