O YouTube tirou do ar a live do presidente Jair Bolsonaro transmitida na última quinta-feira (21) em que o presidente teria lido uma notícia que alerta que vacinados contra a Covid-19 estão desenvolvendo a síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids. Especialistas afirmam que a associação é falsa e absurda. No domingo, a mesma live foi retirada do Facebook e Instagram.

O YouTube também suspendeu o canal de Jair Bolsonaro por uma semana. O presidente está impedido de publicar vídeos no período. Se, em 90 dias, Bolsonaro voltar a publicar vídeo com desinformações a suspensão do tempo será em dobro.

“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”, disse o YouTube em nota publicada no jornal Folha de São Paulo.​

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“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, completa a nota.