“No ano passado, mais espectadores do que nunca vieram à nossa plataforma aprender novas habilidades, encontrar informação precisa sobre a Covid-19 e reconstruir comunidades online”. A afirmação é de Susan Wojcicki, CEO do YouTube, um dos maiores beneficiados da pandemia que assolou o Mundo em 2020.

No primeiro trimestre do ano passado, o YouTube viu o tempo de visualização crescer 25% em todo o Mundo. Já olhando para o total da primeira metade de 2020, as transmissões ao vivo aumentaram 45%. Artistas criaram palcos em casa e igrejas celebraram missas online, contribuindo para mais de meio milhão de canais com transmissões ao vivo pela primeira vez em 2020.

+ YouTube testa ferramenta para facilitar venda de produtos apresentados em vídeos
+ Brasileiros elegem YouTube como a plataforma preferida

Estes são os números que servem de pano de fundo à estratégia do YouTube para 2021, apoiado em pilares como o crescimento da economia de criadores ou o ensino de novas habilidades. O YouTube esta se comprometendo a trabalhar com governos de vários pontos do planeta para garantir que todas as regras são cumpridas.

No que diz respeito aos criadores, Susan Wojcicki adianta que o número de novos canais no Programa de Parceiros do YouTube mais do que duplicou em relação ao ano anterior. Para 2021, o plano passa por oferecer maior transparência nas políticas da plataforma e por apresentar fontes de receitas adicionais.

A CEO adianta ainda que o YouTube vai começar a pedir aos criadores de conteúdos nos Estados Unidos para que disponibilizem, de forma voluntária, informação sobre gênero, orientação sexual, raça e etnia. O objetivo é identificar possíveis lacunas nos sistemas da plataforma que estejam impactando negativamente os criadores.

“Acreditamos que este esforço irá acabar beneficiando toda a comunidade do YouTube e agradecemos a parceria das comunidades de criadores negros, LGBTQ+ e Latinx que partilharam as suas perspectivas conosco para ajudar a tornar o YouTube um lugar melhor para todos”.

2021 será também o ano em que o YouTube investirá em mais ferramentas de edição de vídeo para dispositivos móveis e na integração da experiência de compra na plataforma. Já está em teste beta um programa que ajuda a descobrir e comprar produtos que os usuários encontram nos vídeos a que assistem.