O combate à distribuição de notícias falsas sobre vacina contra a Covid-19 ganhou reforço nesta quarta-feira (29), com o YouTube proibindo qualquer tipo de conteúdo com fake news sobre as vacinas que estão sendo usadas atualmente e foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Nossas diretrizes da comunidade já proíbem determinados tipos de desinformações médicas. Já faz algum tempo que removemos conteúdo que promove remédios nocivos, como vídeos afirmando que tomar terebintina pode curar doenças”, diz nota divulgada pelo YouTube.

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Explica que, junto com médicos experientes, trabalhou para desenvolver 10 novas políticas relacionadas a desinformação sobre o coronavírus. “Desde outubro de 2020, removemos mais de 130 mil vídeos por violações das nossas políticas sobre a vacina da Covid-19. Também recomendamos conteúdo com informações de alta qualidade para pessoas que pesquisam algo relacionado ao coronavírus. Além disso, lançamos painéis com informações traduzidas sobre a vacina que foram vistos bilhões de vezes.”

“Durante esse trabalho, aprendemos lições importantes sobre como criar e reforçar em escala nossas políticas sobre desinformação médica com várias nuances. Ao trabalhar com autoridades de saúde, tentamos equilibrar o nosso compromisso em manter uma plataforma aberta com a necessidade de remover conteúdo extremamente nocivo. Temos visto constantes alegações falsas sobre as vacinas contra o coronavírus, que acabam gerando muita desinformação sobre imunizantes em geral. Além disso, estamos em um ponto em que é mais importante do que nunca expandir o trabalho que começamos com a Covid-19 para outras vacinas”, diz a nota.

O YouTube cita que removeu vídeos com alegações falsas de que vacinas aprovadas são perigosas, causam danos crônicos à saúde e não reduzem as chances de transmitir/contrair doenças ou conteúdo com desinformação sobre as substâncias contidas nesses imunizantes.

“Isso inclui conteúdo com informações falsas, que dizem que vacinas aprovadas causam autismo, câncer ou infertilidade ou que substâncias presentes nas vacinas podem rastrear quem as tomou. Além das imunizações específicas de rotina (como as de sarampo e hepatite B), nossas políticas também se aplicam a declarações gerais sobre vacinas.”