A Xiaomi está processando os Estados Unidos por ter sido incluída em uma lista de companhias consideradas de risco para a segurança nacional. O objetivo da medida é reverter a decisão tomada no apagar de luzes do governo Donald Trump.

Segundo carta publicada neste domingo (31), o cofundador e presidente da Xiaomi, Lei Jun, a decisão de Trump foi tomada após a companhia afirmar que iria defender os interesses de consumidores e acionistas. A inclusão da empresa na lista pode levar ao cancelamento de contratos, além de impedi-la de fechar negócios com outras empresas da América do Norte.

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Na carta, Lei Jun aponta que o governo dos EUA não pode classificar a Xiaomi como uma “empresa comunista militar chinesa”. Ao fazer isso, os Estados Unidos indicam que a companhia pode ser considerada inimiga do país e um risco para a segurança nacional.

Agora, o presidente Joe Biden resolveu adiar a decisão de rever o banimento da Xiaomi para o dia 27 de maio, o que garante aos chineses mais alguns meses de negociação.