A Wing, o serviço do drones da Google, recebeu autorização das autoridades de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) para fazer entregas comerciais e se tornou a primeira empresa regularizada para este serviço no país. Os primeiros testes em áreas urbanas devem iniciar ainda neste ano, afirmou a empresa nesta terça-feira (23).

“Para as comunidades em todo o país, isso apresenta novas oportunidades. Bens como remédios ou alimentos agora podem ser entregues mais rapidamente por drones, dando às famílias e trabalhadores mais tempo para fazer as coisas que importam”, afirmou a Wing.

A companhia da Google fez a sua estreia dia 9 deste mês, em Camberra, capital da Austrália, após anos de testes e espera pela liberação da agência de aviação civil do país. Atualmente o serviço está restrito a uma área com pouco mais de 100 residências.

Ainda não foram reveladas quais regiões a empresa atuará nos EUA e quantos drones serão colocados à disposição. Na nota, a Wing ressaltou a sua preocupação com a segurança e afirmou que já fez mais de 70 mil voos teste e três mil entregas na Austrália.

“Este é um passo importante para o teste e integração seguros de drones em nossa economia. A segurança continua sendo a nossa prioridade número um”, disse a secretária de Transporte dos EUA, Elaine L. Chao.

A Wing é a principal rival da Amazon no delivery por drones. A empresa de Jeff Bezos já realizou uma série de testes, mas nunca operou o serviço de forma comercial. A companhia deixou o setor de incubação da Alphabet, empresa controladora do Google, para se juntar ao lado de grandes projetos. No ano passado, a Wing anunciou que deve leva o serviço de entregas também para a Finlândia ainda neste ano.