A Westwing, empresa do ramo de móveis e decoração, deu entrada nesta semana com pedido de IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A meta da companhia é captar cerca de R$ 500 milhões para a expansão da operação.

Segundo a Exame, a empresa já teria feito as primeiras reuniões com investidores e a oferta deve ocorrer em janeiro. Ainda conforme a publicação, os investidores teriam ficado surpresos com a influência digital da companhia, que iria muito além das vendas virtuais. Assim como nos setores de moda e ligados a estilo de vida, a Westwing também tem sido movida por engajamento.

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Essa nova tendência verificada na companhia tem reflexo direto nos resultados. Para se ter uma ideia, entre janeiro e setembro deste ano, a receita líquida aumentou quase 80% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo a marca de R$ 170 milhões.

Um  dos diferenciais da Westwing é que ela se propõe a vender mais do que produtos, mas sim curadoria de estilo para casa.  No site, ambientes montados ajudam o consumidor a escolher os itens que mais se adequam às suas necessidades.

Outro dado importante é que recentemente, a companhia inaugurou seu próprio centro de distribuição em Jundiaí (SP).