Falada a um certo tempo no Vale do Silício, o conceito da Web3 ainda está longe de se tornar uma realidade para o grande público, mas já é possível entender o que seus idealizadores estão pensando com ela. 

Tecnologias como as criptomoedas e do metaverso já podem ser consideradas um embrião do que vem por aí nos próximos anos. 

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Se a Web1 era focada nos hiperlinks e a Web2 nas redes sociais, muitos acreditam que a Web3 terá o protagonismo do Blockchain e isso vai fazer com que ela seja mais descentralizada e armazenada na nuvem. 

O conceito Web3 foi criado em 2014 por Gavin Wood. O britânico é o criador da criptomoeda Etherium, segundo protocolo de Blockchain mais usado do mundo e o principal do mercado de NFTs. Wood criou a Web3 Foundation para financiar equipe de especialistas para quem criem as bases para o novo protocolo. 

“O que se deseja com a Web3 é voltar à essência, ao início do que foi a internet: que ninguém controle em grande proporção essa ferramenta de comunicação tão presente no nosso dia a dia. A blockchain é muito mais que uma criptomoeda, declarou Ursula O’Kuinghttons, diretora de Comunicação da Parity Technologies à BBC. 

Outro ponto central do debate da internet deve ser aprimorado na Web3: ela deverá ter mais mecanismos para proteção de dados e privacidade. Especialistas acreditam que com essa nova arquitetura de informação, as pessoas vão poder ter total controle do seus dados, quem o armazena e como.