(Reuters) – As ações dos Estados Unidos fecharam em forte queda nesta segunda-feira depois que protestos nas principais cidades chinesas contra as políticas rígidas de controle da Covid-19 despertaram preocupações sobre o crescimento econômico, enquanto a Apple Inc caiu por preocupações com a produção do iPhone.

As ações da gigante de tecnologia caíram 2,6% e pesaram fortemente no índice S&P 500, com a agitação de trabalhadores na maior fábrica de iPhones do mundo na China provocando temores de um impacto mais profundo na já restrita produção de telefones de última geração.

Protestos incomuns nas principais cidades chinesas no fim de semana contra as rígidas restrições à Covid no país estão exacerbando as preocupações com o crescimento da segunda maior economia do mundo.

“Esses protestos são apenas evidências de que este é um tipo de alvo móvel, em que a China continuará tentando realmente restringir a propagação do Covid?” disse Tom Hainlin, estrategista nacional de investimentos do U.S. Bank Wealth Management em Minneapolis.

“Ou eles terão mais uma abordagem de ‘viver com COVID’ que vimos nos Estados Unidos e em outros países?”

Todos os 11 índices setoriais do S&P 500 caíram, liderados pelo imobiliário, com queda de 2,81%, e uma perda de 2,74% no setor de energia.

O S&P 500 caiu 1,54% para encerrar a sessão em 3.963,95 pontos. O Nasdaq caiu 1,58%, a 11.049,50 pontos, enquanto o Dow Jones recuou 1,45%, para 33.849,46 pontos.

Com dois pregões restantes em novembro, o S&P 500 está a caminho de um ganho de 2,4% no mês.

(Por Ankika Biswas e Shreyashi Sanyal em Bengaluru e Noel Randewich em Oakland)

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