Depois de um primeiro e badalado voo suborbital em julho de 2021 acima da linha de Kármán, ou seja, no dito espaço, a Virgin meio que se trancou no hangar sem muitas notícias. Seus dois adversários, Jeff Bezos (Blue Origin) e Elon Musk (SpaceX) fizeram suas aventuras e só agora, em 2022, a empresa de Richard Branson abriu seu guichê novamente, depois de uma primeira rodada no longínquo 2014. Mas tem uma pegadinha: a passagem de US$ 450 mil não vem com data e 600 antigos outros passageiros já estão na frente – e ainda pagaram metade do preço, US$ 250 mil (chama-se “inflação espacial”).

A experiência toda vai durar 90 minutos e decola do Novo México, num chique espaço porto da Virgin. A ambição é grande: ter, além de seu primeiro voo comercial para valer lá em cima (o primeiro foi com o dono, experimental), mais 999 lançamentos até o final do ano.

(Nota publicada na edição 1263 da Revista Dinheiro)