Em sua transmissão semanal ao vivo nas redes sociais na noite desta quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Argentina irá seguir o mesmo caminho da Venezuela caso a ex-presidente Cristina Kirchner vença o pleito disputado em outubro. Segundo Bolsonaro, é preciso união de todos para que o pai vizinho entre em retrocesso.

Ao lado do o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e do dono das lojas Havan e seu popular apoiador, Luciano Hang, o presidente afirmou que não irá se envolver na política da Argentina, mas se posicionou contra a volta de Kirchner, uma tradicional aliada dos governos petistas.

“Ninguém quer se envolver em questões fora do país, mas eu, como cidadão, tenho a preocupação de que volte o governo anterior do Macri. A presidente anterior é ligada com Dilma, com Lula, com a Venezuela de Maduro e de Chávez, com Cuba. Se isso voltar, com toda a certeza a Argentina vai entrar numa situação semelhante à da Venezuela.”

Bolsonaro ainda aproveitou para defender o atual presidente Maurico Macri, que deve tentar a reeleição, e que enfrenta uma grave crise econômica e política. Nesta segunda-feira (29), todos os voos com destino e origem aos aeroportos argentinos foram cancelados por uma greve geral contra medidas do presidente.

“Se o Macri não está indo bem, paciência até. Vai lutar para melhorar, ou alguém da linha dele. O que não pode é voltar Cristina Kirchner, que no meu entender, os reflexos serão para o povo argentino e para todos nós”, disse.