A Virgin Atlantic é uma das principais empresas do novo ramo de turismo galático. Parte do grupo Virgin, comandado pelo magnata Richard Branson, a companhia foi fundada em 2004 como uma das primeiras a ter o turismo espacial em mente. Ao longo de sua trajetória, ganhou concorrentes de peso como o SpaceX de Elon Musk e a Blue Origin, de Jeff Bezos e Amazon. Por conta dos fortes nomes do ramo, a Virgin Galactic resolveu dar um grande passo e abrir seu capital.

Para a realização do IPO, a empresa de turismo espacial se uniu ao investidor do Sri Lanka Chamath Palihapitiya, e seu fundo de venture capital Social Capital Hedosophia. Os dois irão realizar um fusão onde o SCH irá investir US$ 800 milhões para obter controle de 49% da empresa. O resto da companhia será divididos aos antigos acionistas, que incluem o Virgin Group e o Mubadala Investment Ltd, fundo de investimentos do governo de Abu Dhabi. É esperado que a transação se conclua no segundo semestre de 2019, e após isso, as duas empresas se tornarão uma, presentes em Wall Street sob o nome da Virgin Galactic.

Antes da fusão, a Virgin Galactic havia conseguido levantar cerca de US$ 1 bilhão, atingindo valuation de US$ 1,72 bilhão, segundo dados da Forbes. Com o dinheiro da parceria com a SCH, a empresa disse que o próximo passo é comercializar totalmente o serviço de turismo espacial após suas espaçonaves atingirem marcas expressivas de voo em dezembro de 2018 e fevereiro de 2019. O ponto crucial é colocar os turistas em órbita garantindo sua segurança.

A companhia afirma que já tem mais de 600 clientes, e que já conseguiu angariar US$ 80 milhões de depósitos feitos por futuros passageiros. A Virgin Galactic já conseguiu autorização para lançar suas espaçonaves no estado americano do Novo México. A expectativa da empresa é ter em 2023 US$ 600 milhões em receitas anuais.