O diretor de desenvolvimento de negócios da Vinci Airports, Benoît Trochu, afirmou que a companhia esperava que outros competidores fizessem ofertas pelo aeroporto de Salvador, uma vez que o terminal é atrativo em termos de turismo e de viagens corporativas. No entanto, o executivo ponderou que a instalação de um hub no Nordeste não é a prioridade das companhias aéreas brasileiras neste momento.

“Estamos num ponto em que as aéreas do Brasil estão lidando com um excesso de oferta”, disse Trochu, em conversa com jornalistas. “Não é mais prioridade estabelecer um hub (em Salvador ou Fortaleza), mas claro que é algo que podemos olhar no futuro”.

Este é o primeiro aeroporto que será administrado pela francesa no Brasil. Na América Latina, a companhia arrematou, em 2015, a concessão do aeroporto de Santiago, no Chile, e, em 2016, os aeroportos da República Dominicana, com exceção do terminal de Punta Cana.

Questionado quanto ao estabelecimento de parcerias para a execução das obras relacionadas ao aeroporto de Salvador, Trochu destacou que a Vinci possui uma companhia interna de construção, porém mais voltada para serviços no setor de energia. “Não é exatamente o foco que precisamos, mas eles podem ajudar nas obras do aeroporto”, disse. Segundo o executivo, caso a Vinci opte por não usar essa companhia interna, a alternativa seria contratar um parceiro brasileiro.