Dona de marcas como as Casas Bahia e Pronto Frio, a Via Varejo planeja fechar de 100 a 150 unidades até o fim do ano que vem e economizar entre R$ 100 milhões e R$ 120 milhões. A ideia é fechar lojas que estejam “duplicadas”, ou seja, aquelas que estão de certa forma disputando o mesmo ponto dada a proximidade entre uma e outra.

A companhia identificou que a quantidade de clientes e o volume de tráfego das lojas daquela praça não mudam quando uma operação é encerrada. Na prática, isso indica que os clientes deixam de comprar em um estabelecimento que fechou, mas seguem para o outro com a mesma proposta e sob comando da Via Varejo.

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“Conseguimos mobilizar o cliente para ele trocar de loja”, disse o presidente da companhia, Roberto Fulcherberguer, à revista Exame.

Com as vendas digitais em alta, as lojas locais servindo como centro de distribuição e a opção de retirar em loja cada vez mais no cotidiano do brasileiro, os fechamentos pontuais podem render uma economia de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão por unidade.

Neste cenário “e só nessas condições”, como aponta o vice-presidente financeiro da companhia, Orivaldo Padilha, as vendas digitais acabam compensando a perda de uma loja fechada.

Por outro lado, a Via Varejo deve inaugurar 30 unidades somente entre o restante deste mês e o final de dezembro.

O plano inicial era abrir 80 lojas, mas a pandemia furou o movimento. As aberturas acontecerão em locais onde a Via Varejo não possui presença muito forte ou simplesmente não existe e a próxima unidade será no Pará.