Véronique é a guardiã do estilo de maison francesa Joseph Drouhin. É assim que o site desta tradicional vinícola da Borgonha define sua principal enóloga. Formada em enologia na Universidade de Dijon no final da década de 1980, ela é a única mulher entre os quatro irmãos, representantes da quarta geração desde produtores franceses, e a única a assumir a arte de fazer vinhos. Philippe, seu irmão mais velho, cuida dos vinhedos – são 73 hectares em diversas apelações da Borgonha, de côte Nuit, cote de Beaune, Cote Chalonnaise e Chablis –, Laurent vive nos Estados Unidos e cuida do mercado norte-americano, e o caçula Frédéric é o diretor geral da Maison desde a aposentadoria de seu pai, Robert, em 2003.

Véronique elabora vinhos desde 1976. No início e até 2005, ela trabalhava junto com Laurence Jobard, o enólogo da maison. Atualmente, ela supervisona a vinificação, ao lado do enólogo Jérôme Faure-Brac, na Borgonha. Os vinhedos são cultivados de acordo com a filosofia orgânica e biodinâmica, para “expressar o exato caráter de cada terroir.” E ela também cuida do pinot noir e da chardonnay da Drouhin no Oregon, Estados Unidos. Véronique está neste projeto desde o seu início. Começou em 1988, com a aposta de Robert no potencial desta região norte-americana.