Autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro como suplemento alimentar, a melatonina começa a chegar ao Brasil e ser disponibilizada em farmácias. Segundo o jornal O Globo, a fabricante Macrophytus distribuiu nesta semana 85 mil frascos do hormônio para 4.386 farmácias e 116 distribuidores.

Já o suplemento da fabricante Equaliv já está à venda em diversas regiões do País. A empresa alega que muitas farmácias fizeram pedidos de reposição do estoque.

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A melatonina é indicada para quem tem distúrbios de sono e dificuldades para dormir por regular as atividades químicas do corpo humano à noite. O hormônio induz ao repouso e regula o relógio biológico: reduz a atividade cardiovascular, pressão, frequência cardíaca e as produções de glicose e insulina.

A Anvisa recomenda que pessoas com doenças ou que tomem medicamentos consultem um médico antes de ingerir a melatonina. Grávidas, lactantes e crianças não devem consumi-la.

O fármaco é indicado sobretudo a pessoas idosas (acima de 60 anos), cuja produção de melatonina chega a ser 25% menor. Também há redução do hormônio para mulheres em período menstrual. Estímulos visuais e uso prolongado de computador e celular também podem alterar a produção da melatonina.

O preço nas farmácias pode variar: a Equaliv sugere R$ 39,90 em uma caixa com 120 comprimidos e R$ 49,90 na versão em gotas.