Ao contrário do que aconteceu com o varejo no País, as vendas nas lojas de conveniência cresceram em 2016, mostram dados de uma pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) divulgada com exclusividade para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Enquanto as vendas no varejo recuaram 6,2% em 2016, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as das lojas de conveniência registraram expansão na mesma magnitude desse declínio, de 6,2%, atingindo faturamento de R$ 7,2 bilhões.

Além disso, o tíquete médio das lojas de conveniência avançou 7,3%, para R$ 11,91. O número de transações no canal também cresceu, com aumento de 3,3%. Já a venda média por loja no canal registrou ganho de 5,3%, em faturamento.

De acordo com o Sindicom, as empresas de distribuição de combustíveis têm buscado fidelizar os consumidores por meio de programas de relacionamento e promoções instantâneas. A classe média e a alta representam 97% do faturamento das lojas de conveniência. O levantamento também revelou que as lojas de conveniência elevam em torno de 20% as vendas de combustíveis nos postos.

Para Ricardo Spinelli, diretor presidente da Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustível e de Conveniência (Abieps), o setor de lojas de conveniência tende a crescer, considerando que atualmente o País conta com mais de 40 mil postos de combustíveis, ao passo que o número de lojas de conveniência é apenas cerca de 7 mil. O assunto será um dos temas de discussão da Expopostos & Conveniência, que acontecerá em São Paulo neste mês.