Com a queda de 1,7% em junho ante maio, as vendas do varejo restrito fecharam o segundo trimestre com alta de 3,0% ante os três primeiros meses deste ano. O movimento foi de recuperação, já que, no primeiro trimestre, houve uma queda de 4,4% sobre o quarto trimestre de 2020, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, as vendas do varejo restrito fecharam o primeiro semestre com queda de 2,7% ante o segundo semestre de 2020. Na segunda metade do ano passado, as vendas saltaram 10,3% ante o primeiro semestre, num movimento de recuperação após o fundo do poço da crise causada pela covid-19.

Segundo Cristiano Santos, gerente da PMC, o primeiro semestre de 2021, de certa forma, “espelhou”, em menor magnitude, o cenário de 2020, quando a primeira metade do ano teve desempenho abaixo do segundo semestre de 2019.

Já as vendas do varejo ampliado, que incluem também os segmentos de veículos e materiais de construção, fecharam o segundo trimestre com alta também de 3,0% sobre os três primeiros meses do ano. O desempenho se seguiu a uma queda de 3,5% sobre o quarto trimestre de 2020.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em maio ante abril, de uma alta de 1,4% para uma elevação de 2,7%. A variação de abril ante março foi moderada de um salto de 4,9% para um avanço de 2,5%.

As revisões anunciadas na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) também melhoraram o desempenho de março. As vendas do varejo restrito passaram de uma queda de 3,0% sobre fevereiro para um recuo de 1,4%.

No varejo ampliado, a taxa de maio ante abril foi revisada de um avanço de 3,8% para um avanço de 3,2%.