As vendas do comércio varejista subiram 0,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que esperavam de uma queda de 0,70% a uma alta de 5,25%, mas ficou abaixo da mediana, que era positiva em 1,40%.

Na comparação com setembro de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 7,3% em setembro de 2020. Nesse confronto, as projeções iam de uma elevação de 5,60% a uma alta de 13,00%, com mediana positiva de 9,0%.

As vendas do varejo restrito ficaram estáveis no ano e apresentaram alta de 0,9% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,2% ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam de uma queda de 1,60% a uma alta de 3,90%, mas abaixo da mediana, que era positiva em 1,75%.

Na comparação com setembro de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta 7,4% em setembro de 2020. Nesse confronto, as projeções eram de alta entre 4,0% e 12,30%, com mediana positiva de 7,90%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 3,6% no ano e redução de 1,4% em 12 meses.

Com a alta de 0,6% em setembro ante agosto, as vendas do comércio varejista fecharam o terceiro trimestre com alta de 17,2% ante o segundo trimestre, com ajuste sazonal. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, a alta foi de 6,3%. Ambas as variações são recordes da série histórica.

As vendas do varejo ampliado, que incluem o comércio de veículos e de material de construção, fecharam o terceiro trimestre com avanço de 4,2% em relação a igual período de 2019, e um salto de 24,2% na comparação como segundo trimestre deste ano.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em agosto ante julho, de uma alta de 3,4% para um avanço de 3,1%. No resultado de julho ante junho, a alta foi revisada de 5,0% para 4,7%. No varejo ampliado, a taxa de agosto ante julho foi revisada de um avanço de 4,6% para uma alta de 4,1%.