As vendas do comércio varejista estão 3,7% abaixo do pico alcançado em outubro de 2014, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio referentes a novembro de 2019, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a menor distância para o pico de vendas desde que começou a recuperação pós-crise, lembrou Isabella Nunes, gerente da pesquisa no IBGE.

“É o melhor patamar desde dezembro de 2016, que foi o vale (ponto mais baixo das vendas do varejo)”, apontou Isabella Nunes.

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume vendido em outubro estava 7,5% aquém do patamar recorde alcançado em agosto de 2012.

Ramos

Sete entre as oito atividades do comércio varejista brasileiro tiveram avanço nas vendas em novembro de 2019 em relação a novembro de 2018, segundo o IBGE.

Na média global, o comércio varejista mostrou aumento de 2,9%. O destaque foi o crescimento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,4%), seguido por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,5%) e Móveis e eletrodomésticos (4,8%).

Os demais aumentos ocorreram em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%), Combustíveis e lubrificantes (0,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,0%).

A única queda foi a da atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria (-14,7%), prejudicada pelo fechamento de lojas.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas subiu 3,8% em novembro de 2019 ante novembro de 2018. Os Veículos, motos, partes e peças cresceram 6,7%, enquanto Material de construção avançou 4,4%.