As notícias sobre vazamentos de dados têm sido cada vez mais comuns, mesmo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrando em vigor. Com isso, muitos consumidores ainda ficam receosos de comprar no e-commerce.

A LGPD disciplina como empresas e entes públicos podem coletar e tratar informações de pessoas, estabelecendo direitos, exigências e procedimentos nesses tipos de atividades. A lei entrou em vigor em setembro deste ano, após alguns adiamentos por conta da pandemia. 

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Para o fundador e CEO da unico, Diego Martins, por exemplo, as pessoas deveriam ter uma identidade única e, assim, ter acesso às mais variadas possibilidades, sem ter de ficar provando quem é a todo momento, o que seria mais seguro e menos burocrático.

Enquanto especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que o País, em todas as esferas, precisa ampliar os investimentos em políticas de governança de dados. Tendo como exemplo os vazamentos que o Ministério da Saúde foi alvo.

Já a assessora econômica da FecomercioSP  Kelly Carvalho disse em entrevista à PEGN que é importante se manter atualizado em relação à LGPD, mapear os dados que sua operação demanda e buscar especialistas para auxiliar nessa jornada.

Kelly destaca que os e-commerces precisam de transparência nos seus termos de consentimento e de uso. Assim, os consumidores saberão se os dados serão utilizados exclusivamente para realizar a compra.