Desde o início da invasão à Ucrânia na última quinta-feira (24) diversas montadoras já deixaram seus negócios na Rússia até que a guerra termine. 

A francesa Renault disse à Reuters que suspendeu as operações na fábrica em Moscou até o dia 5 de março por conta de “gargalos logísticos”. De acordo com relatório do Citibank, a empresa tira mais de 8% de seu lucro do mercado russo, além de controlar a Avtovaz, principal montadora do país. 

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A alemã Daimler Trucks anunciou, na última segunda-feira (28), que congelou as atividades imediatamente no país, incluindo a parceria com a montadora local Kamaz. As informações são da Reuters. 

 “Nossa cooperação com a Kamaz é de natureza puramente civil e só foi concluída com esse foco. Nesta cooperação, não é preciso dizer que sempre cumprimos rigorosamente todas as regulamentações de controle e sanções de exportação aplicáveis”, disse a empresa em um memorando. 

A Mercedes-Benz, antiga empresa  mãe da Daimler antes do desmembramento da mesma, disse que também está analisando como poderá fazer a alienação de 15% de participação na Kamaz o mais rápido possível, disse o jornal Handelsblatt. 

A montadora sueca Volvo também anunciou na segunda-feira que deixará de vender carros na Rússia por conta das sanções impostas pelos Estados Unidos e União Europeia. 

Harley Davidson e General Motors também anunciaram que os negócios na Rússia estão paralisados.