Apesar de já ser conhecida há um bom tempo, a varíola dos macacos tem chamado a atenção recentemente pelo aumento de casos da doença em diversos países.

Reino Unido, Espanha e Portugal já relataram casos da infecção e nesta quinta-feira (19) o Estados Unidos confirmou seu primeiro caso no ano. Mas de onde veio esse nome para a doença?

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A origem do nome

O vírus recebeu essa nomeclatura por ter sido encontrado pela primeira vez nos anos de 1950 em macacos de laboratório, mas esses animais não são apontados como o causa da doença. Segundo o Manual MSD para Profissionais de Saúde, suspeita-se que pequenos roedores da florestas tropicais da África sejam os reservatórios de vírus da doença.

Os macacos, assim como os humanos e outros animais, podem ser infectados por esses roedores e desenvolver essa varíola. A primeira vez que ela foi vista em seres humanos foi em 1970, no Congo e outros casos foram registrados ao longo dos anos em países africanos.

Surto nos EUA em 2003

Os Estados Unidos registraram 47 casos da doença em 2003, sem nenhuma morte. Esta foi a primeira vez que a varíola dos macacos foi vista fora do continente africano. Na época, o vírus foi trazido por roedores importados da África, que transmitiram a doença para cães da pradaria (um roedor nativo da América do Norte) usados como animais de estimação.

Sintomas

Os sintomas iniciais da varíola do macaco incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Uma erupção pode se desenvolver, geralmente começando no rosto, depois se espalhando para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

A erupção muda e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta até cair.