Tal como tem sido informado, o número de casos da varíola do macaco tem crescido em escala mundial. No Brasil dois casos são investigados, segundo o Ministério da Saúde. Mas será que esse vírus poderá levar a uma próxima nova pandemia?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou improvável que o surto de infecções pelo vírus da varíola do macaco se transforme numa pandemia como a COVID-19, apesar do rápido aumento de casos no último mês.

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Rosamund Lewis, da OMS, especialista em varíola dos macacos, afirmou que “não acreditamos que este surto seja o início de uma nova pandemia porque é um vírus já conhecido, temos as ferramentas para controlá-lo e a nossa experiência nos diz que não é transmitido tão facilmente em humanos como em animais”.

Até agora, desde que o Reino Unido reportou o primeiro caso confirmado em 7 de maio, a OMS recebeu um total de 257 notificações de casos confirmados em laboratório e cerca de 120 suspeitos distribuídos por 23 países.

A Ministério da Saúde aconselha as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, a procurar aconselhamento médico.

Os sintomas duram entre duas e quatro semanas, começam com febre, dores de cabeça, dores nas costas, fadiga e progridem para inchaço nos nódulos linfáticos e irritação cutânea.