Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – A Azul reportou nesta quinta-feira lucro líquido de 1,16 bilhão de reais para o segundo trimestre, revertendo prejuízo de 1,62 bilhão sofrido um ano antes, ajudado pela aceleração da vacinação no Brasil e efeito cambial.

A receita líquida total cresceu quatro vezes no período, para 1,7 bilhão de reais, enquanto o total de custos e despesas operacionais subiu 72,1%, para 2,1 bilhões de reais, refletindo a retomada de voos conforme medidas de isolamento social são retiradas.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em 50,9 milhões de reais, ante resultado negativo de 324,3 milhões de reais um ano antes.

A Azul registrou um ganho não-monetário em moeda estrangeira de 2,3 bilhões de reais no período, principalmente devido à apreciação do real em relação ao dólar, resultando em uma diminuição nas dívidas denominadas em moeda estrangeira.

A companhia aérea disse que encerrou o trimestre com um recorde de 5,5 bilhões de reais de liquidez imediata, incluindo caixa, equivalentes de caixa, investimentos e recebíveis de curto prazo. Isto representa 90,4% da receita dos últimos doze meses.

A dívida bruta total subiu em 995,5 milhões de reais no final de junho, para 20,4 bilhões, principalmente devido à captação de 3 bilhões de dólares, que foi parcialmente compensada pela apreciação do real em relação ao dólar e ao pagamento de arrendamentos e passivos.

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