De olho na agenda de reformas do governo Bolsonaro, o setor varejista terá participação ativa na reforma tributária, a exemplo do ocorrido na trabalhista em 2017. Recém-empossado presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Marcelo Silva, vice-presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, disse ao Estadão/Broadcast que o setor tem colaborado com o governo sugerindo a simplificação de impostos. “Ao invés de poucos pagando muito, queremos que muitos paguem menos”, disse.

As 70 empresas que compõem o IDV montaram um comitê para tratar da reforma tributária e arquitetar ideias para facilitar a abertura e fechamento de empresas e lojas, além de outras sugestões.

A proposta de reforma tributária que tramita no Legislativo, do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), prevê a unificação de cinco tributos – IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS – num único Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que deverá ser cobrado no local onde o produto for consumido. O texto se baseia nas ideias do economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF).

Para Silva, não devem ser consideradas isenções fiscais e incentivos. “O que estamos sugerindo é uma simplificação para que as pessoas se sintam encorajadas a pagar impostos e não a sonegar”, afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.