As vendas do varejo ampliado brasileiro terão retração de 18,47% em junho e 19,03% em julho, quando os meses são comparados com os mesmos períodos do ano anterior.

Desta maneira, o setor no País terá uma retração de 11,13% nas comercializações acumuladas no ano até o fim de julho, e de 9,79% no primeiro semestre, na relação com igual intervalo do ano anterior.

As estimativas fazem parte da Pesquisa Projeção de Vendas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), em parceria com o Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar-FIA).

+ Varejo de rua tem movimento 112% maior no Dia dos Namorados, ante semana anterior
+ CNC: pandemia já provocou perdas de R$ 200,7 bi no varejo até 1ª semana de junho

O segmento de livros, jornais, revistas e papelaria terá retração de 60,02% em julho, na comparação anual, seguido pelo ramo de veículos, motos, partes e peças, que apresentará queda de 50,99%.

O comércio de tecidos, vestuário e calçados deverá vender 48,93% a menos, e as lojas de outros artigos de uso pessoal e doméstico terão queda de 36,01% nas vendas.

Segundo a pesquisa, a comercialização de móveis e eletrodomésticos terá retração de 28,21% em julho, e o varejo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação venderá 28,60% a menos.

O Ibevar projeta ainda queda de 26,01% nas vendas do varejo de materiais de construção e de 20% em combustíveis e lubrificantes.

Por outro lado, os Hipermercados, supermercados, comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo vão aumentar as vendas em 16,30%, em julho contra igual período do ano anterior.

A categoria que deve apresentar crescimento também em julho é a de artigos farmacêuticos, com 8,54%, informa a pesquisa.