Num passado não muito distante, a família Bertin chegou a faturar R$ 7,5 bilhões por ano com seu frigorífico, mas teve de se desfazer dele, em 2009, por conta de dívidas bilionárias. No início do mês, os Bertin sofreram mais um baque e tiveram de pedir recuperação judicial da Heber, empresa de infraestrutura do grupo, com dívidas que somam R$ 7,8 bilhões. Mas ainda há esperança: o grupo mantém uma participação na Brasil Safety Brands (BSB), que vende sapatos de segurança para a indústria. Os calçados são produzidos na fábrica da Bertin Marseg, na cidade de Luque, no Paraguai, uma associação com os irmãos Andres e Walter Gwynn, muito ligados ao presidente do país, Horácio Cartes.

(Nota publicada na Edição 1033 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone e Machado da Costa)