O valor médio do aluguel residencial na cidade de São Paulo recuou 0,62% no período de 12 meses (novembro de 2017 a outubro de 2018), segundo a Pesquisa Mensal de Locação Residencial, elaborada mensalmente pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Em nota, o sindicato destaca que o porcentual está bem abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 10,79% no acumulado de 12 meses. Em outubro, a variação foi positiva em 0,80%.

Para Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, a evolução negativa no período indica o início de uma leve recuperação nos preços praticados. “O momento ainda se mantém favorável para negociação entre proprietários e inquilinos”, afirma em nota.

Apesar da queda no valor médio no período, as três tipologias registraram ligeira alta em outubro. O preço do aluguel de um imóvel de 2 dormitórios aumentou 1,2%, o de 3 dormitórios subiu 0,9% e o de 1 dormitório registrou acréscimo de 0,2%.

Garantias

Em outubro, o fiador foi o tipo de garantia mais utilizada pelos inquilinos, respondendo por 46% dos contratos de locação firmados. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais usada: 37% escolheram essa garantia. O seguro-fiança correspondeu a 17% dos contratos.

O Índice de Velocidade de Locação (IVL), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 17 a 44 dias.

Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 17 a 43 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 23 a 48 dias.