A dívida líquida da Vale no segundo trimestre do ano ficou em US$ 9,726 bilhões, queda de 15,5% em relação ao visto um ano antes. Em relação aos três primeiros meses do ano houve uma queda de 19%.

A Vale destacou decisão do Tribunal de Justiça de Belo Horizonte, que autorizou a mineradora a substituir os R$ 5 bilhões que foram bloqueados por outras garantias financeiras, e a liberação de R$ 1,6 bilhão do montante bloqueado relativo a acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais. Com essa decisão, a dívida líquida pró-forma seria de US$ 8 bilhões no período. A liberação dos recursos ocorrerá até agosto.

A alavancagem da companhia no fim de junho, considerando a razão ente a dívida líquida pelo Ebitda anualizado, ficou em 0,9 vez, ante um indicador de 0,7 vez no mesmo intervalo do ano passado e de 1 vez no primeiro trimestre do ano.

Preço do minério

O preço realizado do minério de ferro pela Vale no segundo trimestre deste ano somou US$ 94,6 a tonelada, valor 50% superior daquele visto um ano antes. Em relação aos três primeiros meses de 2019, o preço realizado subiu 16%. O preço de referência do minério de ferro com teor de concentração de 62% foi de US$ 100,1 a tonelada no período.

No período, 22% das vendas foram feitas pelo sistema de precificação provisório, 67% de acordo com o preço corrente e 11% com o sistema de preço defasado.