A vacinação contra a Influenza terá horários diferentes durante o feriadão da Semana Santa na cidade do Rio de Janeiro. Hoje (10), sexta-feira da Paixão, e no domingo de Páscoa não haverá vacinação. 

Amanhã (11), sábado de aleluia, não haverá vacinação nos postos do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), mas as clínicas da família e centros municipais de saúde funcionam de 8h às 12h. 

Na segunda-feira (13), a vacinação será retomada nas 233 unidades municipais de atenção primária. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda avalia com o Governo do Estado se a vacinação nos postos do Detran continuará ou não a partir de segunda-feira.

Segundo a Prefeitura do Rio, mais de 880 mil pessoas foram vacinadas entre 23 de março e quarta-feira (8). Deste total, 735 mil são idosos acima de 60 anos, o que corresponde a 77% da meta de vacinação dessa faixa etária. Outros 145 mil são profissionais de saúde, o que equivale a 70% da meta. Esses segmentos são prioritários para vacinação nesta primeira etapa da campanha. 

Neste ano, o Ministério da Saúde antecipou o início da campanha, de abril para março, para, de acordo com a pasta proteger de forma antecipada os públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe. A vacina contra influenza não tem eficácia contra o o novo coronavírus (covid-19), porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos.

O Ministério explica ainda que a vacinação ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde. Estudos e dados apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos, grupo que corresponde a 20,8 milhões de pessoas no Brasil. Por isso, a primeira etapa da campanha contempla esse público. 

Neste ano, de acordo com a pasta, até o dia 14 de março, foram registrados 165 casos e 13 óbitos por Influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por Influenza B e 16 casos e 2 óbitos por Influenza A (H3N2). O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de H1N1, com 42 casos e 2 óbitos. Em seguida, estão a Bahia, com 40 casos e 3 óbitos e o Paraná, com 20 casos e 5 óbitos. No ano passado, o Brasil registrou 5,8 mil casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.