O Brasil pode alcançar a imunidade de rebanho até o final do ano, caso todas as vacinas previstas em contrato para os próximos meses e a produção local delas cheguem, de fato, a entrar na campanha de vacinação. Até outubro é possível que 75% da população esteja vacinada contra a covid-19.

Uma empresa britânica de análise de dados, a Airfinity, projeta que cerca de 158 milhões de brasileiros devem ser imunizados nos próximos meses, o que coloca o Brasil como um dos grandes países a alcançar um patamar onde a parcela de pessoas que estão imunizadas é tão grande que o vírus dificilmente consegue se reproduzir e infectar outras pessoas.

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Os Estados Unidos, por exemplo, país com o maior número de casos de infecção e de mortos, deve alcançar a imunidade de rebanho em agosto, enquanto Japão e União Europeia devem chegar no mesmo patamar de imunização em meados do segundo semestre. A América Latina, por outro lado, só deve alcançar a imunidade da maior parte da população em março de 2022.

No radar das vacinas estão as já conhecidas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em conjunto com a chinesa Sinovac, e a vacina de Oxford/AstraZeneca, desenvolvida no Brasil pela Fiocruz. Enquanto a primeira já está rodando o País na campanha de vacinação, a da Fiocruz deve entrar na rede de distribuição do SUS nos próximos dias.

A vacina russa Sputnik V, que será produzida pela União Química, está próxima de receber aval da Anvisa para sua distribuição no Brasil. Além dela, a indiana Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech, está na lista de prioridades de importação por grupos empresariais, mas as negociações ainda não avançaram.