Um estudo de Hong Kong divulgado no “The Lancet Public Health” e citado pela “Bloomberg” concluiu que a vacina da BionTech produz mais anticorpos do a vacina da Sinovac.

O estudo, que avalia diferentes tipos de vacina, descobriu que os níveis de anticorpos entre os profissionais de saúde de Hong Kong totalmente vacinados com a vacina de mRNA da BioNTech são cerca de 10 vezes superior aos observados nos recetores da vacina inativada da Sinovac Biotech.

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Apesar de os anticorpos de combate a doenças não serem responsáveis ​​por todo o quadro quando se trata de medir a capacidade de produzir imunidade e a eficácia das vacinas Covid, “a diferença nas concentrações de anticorpos neutralizantes identificados no nosso estudo pode-se traduzir em diferenças substanciais na eficácia da vacina”, revelaram os cientistas.

A descoberta soma-se assim a um conjunto de provas que indicam a superioridade das vacinas de mRNA quanto à criação de imunidade contra o Sars-CoV-2 e as suas variantes, em comparação com vacinas desenvolvidas por métodos mais tradicionais, como inativação do vírus.

Países desde Israel aos EUA confiaram principalmente em vacinas que utilizam a técnica de mRNA da Pfizer, da BioNTech, bem como da Moderna assistiram a uma redução acentuada nas infeções. Os países que têm utilizado vacinas como a Sinovac e Sinopharm da China não tiveram tanto impacto no número de casos, embora o uso de ambos os tipos tenha evitado significativamente Covid e fatalidades mais graves.

A menor eficácia das vacinas inativadas levou países da Tailândia aos Emirados Árabes Unidos a oferecer às pessoas já totalmente vacinadas outra dose de reforço, pois a variante delta mais infeciosa alimenta o ressurgimento das infeções. Os Estados Unidos ponderaram fazer o mesmo com a Pfizer, mas na terça-feira, 13 de julho, decidiram que quem já recebeu as duas doses da vacina contra a covid-19 não precisa de levar uma terceira dose.