Poucas horas depois de ser publicada, a consulta pública do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos apresentou instabilidade. Usuários que tentaram responder ao formulário na madrugada e manhã desta sexta-feira (24) eram informados que “o número máximo de pessoas já respondeu a este formulário”.

A consulta foi normalizada por volta das 11h e já pode ser respondida por qualquer cidadão, Pessoa Física e também Jurídica. No entanto, o questionário apresenta alguns problemas.

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Em primeiro lugar, o sistema aceita dados de CPF, telefone e municípios que não existem, conforme a agência Estadão Conteúdo. A consulta não exige cadastro com validações de segurança padrão.

Também não há um sistema “captcha” ou assemelhado para autenticar o resultado, o que costuma ser usado como medida de segurança e para dificultar a ação de robôs que influenciem na votação.

O governo federal alega razões de segurança em relação à resistência da vacinação pediátrica, o que foi negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou a vacina para crianças da Pfizer. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que deve exigir prescrição médica à vacinação das crianças.

Veja alguns exemplos de perguntas da consulta pública:

– Você concorda com a vacinação em crianças de 5 a 11 anos de forma não compulsória conforme propõe o Ministério da Saúde?

– Você concorda que o benefício da vacinação contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos deve ser analisado, caso a caso, sendo importante a apresentação do termo de assentimento dos pais ou responsáveis?

– Você concorda com a não obrigatoriedade da apresentação de carteira de vacinação para que as crianças frequentem as escolas ou outros estabelecimentos comerciais?