A Usiminas reportou uma perda financeira no terceiro trimestre do ano de R$ 134,4 milhões, praticamente o dobro do mesmo intervalo de 2017, de R$ 64,961 milhões. A perda registrada, contudo, é 51% inferior àquela observada no segundo trimestre.

O capital de giro da Usiminas no terceiro trimestre do ano foi de R$ 3,5 bilhões, ante R$ 3,7 bilhões no segundo.

O custo por produto vendido (CPV) chegou a R$ 3,217 bilhões no terceiro trimestre do ano, expansão de 35% ante o observado no mesmo intervalo do ano anterior. Em comparação com o segundo trimestre o aumento foi de 23%.

Dívida líquida

A dívida líquida da Usiminas no terceiro trimestre do ano somou R$ 4,2 bilhões, queda de 11% em relação ao mesmo período de 2017. Ante a dívida ao final do segundo trimestre do ano também houve um recuo de 11%.

O indicador de alavancagem, medido pela razão da dívida líquida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e depreciação), foi a 1,8 vez no terceiro trimestre do ano, ante 2,3 vezes no intervalo imediatamente anterior. A queda da alavancagem foi permitida pelo aumento da geração de caixa no período.

Dívida bruta

A dívida bruta da empresa no final de setembro era de R$ 22,360 bilhões, recuo de 14% na relação anual e aumento de 1% no comparativo trimestral. No terceiro trimestre do ano, 22% da dívida total era denominada em dólar. Segundo a Usiminas, a desvalorização do real em relação ao dólar no período afetou essa parcela da dívida.

O caixa e equivalentes de caixa da Usiminas no terceiro trimestre do ano somou R$ 1,683 bilhão, recuo de 21% ante o observado no mesmo período de 2017, porém aumento de 52% ante o visto no segundo trimestre do ano.

Investimentos

Os investimentos da Usiminas no intervalo entre janeiro a setembro somaram R$ 222 milhões, aumento de 103% em relação ao mesmo período de 2017. A empresa havia estimado desembolsos da ordem de R$ 500 milhões para este ano.

Já os investimentos no terceiro trimestre do ano chegaram a R$ 90 milhões, aumento de 73% ante o mesmo trimestre de 2017. O montante foi destinado para manutenção da operação, sendo 79% no negócio de siderurgia, 15% em mineração, 2% na unidade de bens de capital e 3% na unidade de transformação de aço.