Desde os primeiros casos de Covid-19, os especialistas apontam a máscara como item importante para previnir o contágio e transmissão do novo vírus. Um estudo da Universidade de Oxford publicado no periódico científico BMJ Open apontou a eficácia do item.

Os cientistas avaliaram a eficácia das recomendações de segurança sanitária durante a pandemia, como o uso de proteção facial e o distanciamento social, no controle da propagação da covid. A pesquisa usou dados do estudo Covid Infection Survey, do Reino Unido, no qual os 409.009 participantes foram solicitados a preencher um pequeno questionário e a realizar testes regulares de coronavírus.

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De acordo com o estudo, citado pelo site da Universidade de Oxford, “o uso de cobertura facial foi um importante indicador do menor risco de infecção antes de meados de dezembro de 2020 no Reino Unido, quando um segundo bloqueio mais estrito foi implementado”.

Os cientistas constataram que havia uma maior taxa de infecções por covid-19 entre os que não seguiram as recomendações de saúde durante a quarentena e não usaram máscara.

“Existem pessoas que, devido às circunstâncias familiares ou empregatícias, não podem seguir medidas de segurança como trabalhar em casa, se distanciar fisicamente no local de trabalho ou evitar o transporte público. Isso, por sua vez, significa que eles têm maior exposição às infecções”, comenta a pesquisadora Melinda Mills, da Universidade de Oxford, uma das autoras do estudo, citada pelo site da instituição de ensino.

O estudo recém-publicado revela ainda que a capacidade da pessoa de seguir as recomendações sanitárias não prediz apenas o risco de infecção por covid-19, mas a taxa de contaminação diminui quando os indivíduos usam máscaras no rosto.