Na tentativa de salvar a Avianca Holdings, a companhia americana United Airlines e a Kingsland Holdings (empresa do salvadorenho Roberto Kriete, acionista da Avianca) concordaram em fazer um empréstimo de US$ 250 milhões (R$ 1 bilhão) à aérea colombiana.

O financiamento terá taxa de juros de 3% ao ano, mas depende da renegociação de uma dívida de US$ 550 milhões que vence em 2020 – as conversas estão adiantadas e quase 90% dos credores da Avianca concordaram com os termos. Apesar de serem companhias diferentes, Avianca Holdings e Avianca Brasil têm os irmãos Germán e José Efromovich como acionistas.

Em recuperação judicial desde dezembro de 2018, com dívidas superiores a R$ 3,5 bilhões, a Avianca Brasil parou de operar em maio. A Avianca Holdings soma US$ 5 bilhões em débitos, mas seus aviões continuam voando. Em junho, a auditoria KPMG destacou que a empresa não havia cumprido com algumas “obrigações estabelecidas no financiamento de aeronaves e outros empréstimos”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.