A Unilever, que detém marcas como Dove e Seda, quer proibir a edição excessiva das imagens de modelos em seus anúncios. A companhia, que está promovendo um movimento de preocupação social e ambiental, também vai remover a palavra “normal” da publicidade de produtos de beleza.

De acordo com matéria do The Guardian, a Unilever vai eliminar todas as alterações digitais na forma do corpo, tamanho, proporção e cor da pele. A proibição do uso de Photoshop abrangerá anúncios da Unilever, bem como influenciadores pagos pela empresa para promover produtos.

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A retirada da palavra “normal” da embalagem afetará pelo menos 200 produtos e será concluída em um ano. A empresa pretende ainda usar ingredientes mais naturais, biodegradáveis ​​e regenerativos em todo o portfólio de produtos.

O presidente da Unilever, Sunny Jain, disse ao The Guardian que os consumidores estão recompensando, cada vez mais, as marcas de produtos de beleza e cuidados pessoais que agem sobre questões ambientais e sociais. Ele acredita que a campanha pode tornar a empresa mais bem-sucedida.

A divisão de beleza e cuidados da Unilever é uma das maiores anunciantes do mundo, gastando cerca US$ 5 bilhões (R$ 28,6 bilhões no câmbio de hoje, 09) anualmente. Em janeiro, ela se comprometeu a combater os estereótipos de publicidade e aumentar os gastos com empresas dirigidas por mulheres ou grupos sub-representados.