Há um mês para o início da nova década, grandes nomes que atuam em prol da conservação da biodiversidade se reuniram no Summit 2021-2031 para debater os impactos da extinção de espécies e da mudança climática, bem como estratégias para restaurar o planeta. “Se, há um ano, falávamos em conservação, os últimos fatos, como os incêndios no Pantanal, nos mostram que se não buscarmos formas de recuperar a natureza, dificilmente deixaremos bom legado para as futuras gerações”, afirmou Fernando Sousa, diretor do Instituto Conhecer para Conservar (ICC). Para mudar o cenário, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o período de 2021-2030 como a Década da Restauração de Ecossistemas.

O desafio é fazer com que projetos de recuperação de biomas e a adoção de medidas para combater a crise climática, alimentar, hídrica e da perda de biodiversidade saiam do papel. Vale lembrar que a Década da Biodiversidade acaba em 31 de dezembro sem que as metas de conservação sejam atingidas.

As ações para os próximos 10 anos passam pela agropecuária mais responsável, reintrodução de espécies em seus habitats e recomposição de flora por meio de plantio controlado de espécie nativas. Iniciativas como essas foram discutidas durante o Summit, cujo conteúdo pode ser acessado no Youtube da Academia da Conservação.

Fabio X

(Nota publicada na edição 1200 da Revista Dinheiro)