A americana iFly, empresa com os maiores simuladores de paraquedismo do mundo, mergulhou de cabeça no mercado nacional. Tanto é que a companhia, presente no Brasil há um ano com unidades em São Paulo e Brasília, planeja novos investimentos. “Até 2019, vamos inaugurar mais uma unidade em São Paulo e outras no Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, diz Fabio Diniz, CEO da companhia na América Latina.

Detalhe: cada simulador demanda um investimento de cerca de R$ 30 milhões. Diante de tanta tecnologia, não é para menos. “Cada sessão dentro do simulador, dura dois minutos e equivale a três saltos de 4 mil metros de altitude, cada”, diz Diniz.

Paraquedas corporativo

O otimismo da empresa se contrapõe com a realidade encontrada no início de suas operações por aqui. “Quando fizemos o planejamento para entrar no Brasil, a taxa de desemprego era de 4% e o País crescia”, diz Diniz. Ao iniciar as operações, com investimento de R$ 60 milhões, o cenário era completamente diferente. A saída foi mudar o foco. “Nossa ideia inicial era a de que 85% do faturamento viriam de pessoas físicas e o restante do mercado corporativo.”

Hoje, 60% das receitas vêm de pessoas físicas e 40% de pessoas jurídicas em busca de eventos que fujam do lugar comum. Empresas como Nike, Qualcomm, Google, entre outras, já organizaram eventos no espaço e serviram como paraquedas para a iFly fugir do impacto negativo da economia.

(Nota publicada na Edição 1010 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Márcio Kroehn)