A União Europeia anunciou nesta quinta-feira (25) que prorrogou até 28 de fevereiro de 2022 as sanções impostas ao presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e aos membros de seu governo envolvidos na repressão aos protestos.

No total, essas sanções afetam 88 pessoas – incluindo o próprio Lukashenko, e sete entidades – que estão proibidas da possibilidade de viajar para o território da UE, e cujos eventuais bens estão congelados.

As sanções foram impostas de outubro a dezembro de 2020 e têm como objetivo indicar aos “atores políticos e econômicos bielorrussos que suas ações e apoio ao regime devem ter um custo”, anunciou o Conselho Europeu.

A União Europeia não reconhece o resultado das eleições de 9 de agosto, que Lukashenko afirma ter sido vencedor. Para a UE, as eleições presidenciais foram fraudadas.

Lukashenko conta com o apoio da Rússia e exclui qualquer concessão importante, com a promessa de uma vaga reforma constitucional para sair da crise e um incipiente diálogo com opositores presos.

A maioria dos líderes dissidentes acabou sendo presa, colocados em prisão domiciliar ou exilados.