A Uber divulgou um prejuízo de US$ 1,8 bilhão no último ano. Apesar da cifra impressionante, o número mostra uma melhora em relação ao ano anterior, quando o aplicativo de transportes registrou perdas de US$ 2,2 bilhões. A queda nos prejuízos é proporcional ao crescimento da empresa, informou a CNN. Nos últimos três meses de 2018, a Uber cresceu apenas 3% em relação ao período anterior e 25% em relação aos mesmos três últimos meses de 2017.

A empresa já sinalizou que pretende abrir seu capital na bolsa de valores dos Estados Unidos neste ano. Porém, segundo analistas, caso as contas não apresente melhoras, será difícil para a Uber arrecadar os US$ 120 bilhões esperados com o IPO.

Este foi o primeiro ano completo desde que Dara Khosrowshahi assumiu como CEO da companhia. Ele chegou ao cargo em um período turbulento para a Uber, incluindo acusações de assédio sexual e discriminação. Ele também foi o gestor responsável pela ampliação dos serviços, como a implementação do Uber Eats e o investimento em meios de transporte alternativos, como bicicletas e patinetes elétricos.

“Em 2018, nosso negócio manteve a liderança da categoria em todas as regiões que atendemos, a Uber Freight [serviço de fretes] ganhou força nos Estados Unidos, as bicicletas e patinetes elétricos da Jump estão em mais de uma dúzia de cidades, e acreditamos que a Uber Eats se tornou a o maior negócio de entrega de comida on-line fora da China, com base em reservas brutas”, disse o diretor financeiro da Uber, Nelson Chai, em um comunicado.