Uber e Lyft ganharam espaço no mercado por oferecer alternativa mais barata aos serviços tradicionais de transporte individual, como o taxi. A questão é que a política de preço agressiva dos aplicativos fizeram com que a operação dos apps trabalhasse no vermelho mesmo depois dos IPO’s bilionários que fizeram nas últimas semanas. Porém segundo um estudo feito pelo banco UBS, nos próximos 10 anos o custo das viagens pode se tornar atrativo tanto para as empresas quanto para aos motoristas graças a automação.

Atualmente cotado em cerca de US$ 84 bilhões, o mercado de apps de transporte pode atingir a marca de US$ 3 trilhões até 2030 segundo modelo elaborado pelo banco, que credita a frota de robo-taxis o grande agente de mudança de paradigmas. Para os consumidores a boa notícia é que a mudança também afetará no bolso, causando uma queda de 80% no preço médio das viagens. Para os apps, a boa notícia é que mesmo com oferta mais barata, a margem de lucro por viagem giraria em torno de 30%.

Outra boa notícia (para as empresas) tiradas do estudo é que o avanço da automação, e sua popularização, acabaria com o que hoje é o maior problema para as empresas, as questões trabalhistas dos motoristas. Motivo que levou a uma greve mundial dos motoristas de Uber e Lyft, a chamada taxa de utilização é uma ferida em aberto da empresa, com motoristas reivindicando sua diminuição. A adoção da frota robô colocaria o intermediário entre o cliente e a empresa sob controle do aplicativo.