A Uber está destruindo milhares de bicicletas e patinetes elétricos na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. No início do mês, a empresa vendeu a sua divisão de micromobilidade Jump para a startup Lime. O acordo faz parte de uma rodada de investimento de US$ 170 milhões.

As bicicletas foram esmagadas em um centro de reciclagem e as imagens viralizaram nas mídias sociais. A Uber informou que a medida se aplica apenas aos seus veículos mais antigos devido a questões de manutenção, responsabilidade e segurança.

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Entretanto, no Reino Unido, a Uber continua operando a Jump e não descartou nenhuma bicicleta. Um porta-voz disse à BBC que a venda da Jump para a Lime não havia sido concluída na Europa e que a Jump continuou a operar “normalmente” em Londres.

Algumas instituições de caridade e organizações ficaram decepcionadas com a empresa e sugeriram que as bicicletas fossem doadas a grupos comunitários ou vendidas.

Em comunicado, a Uber disse que explorou “a doação das bicicletas restantes, de modelo mais antigo. Mas, diante de muitos problemas significativos de preocupações com segurança, decidimos que a melhor abordagem era reciclá-los com responsabilidade”.

Os patinetes da Uber chegaram ao Brasil, nas cidades de São Paulo e Santos (SP), mas foram retirados de circulação devido à pandemia do novo coronavírus. A Lime chegou a atuar no Brasil, mas acabou saindo do País em janeiro deste ano para cortar custos e ainda não há expectativas para o retorno da empresa.