A Uber anunciou que estimulará a diversificação étnica e de gênero nos cargos executivos até 2022. Em um relatório divulgado nesta segunda-feira (15), a empresa se comprometeu a aumentar para 35% a presença de mulheres e 14% de minorias étnicas nos postos de liderança.

Atualmente, gestores e diretores brancos são maioria, com 59,9% do total, sendo 72% do sexo masculino. Líderes asiáticos ocupam a segunda colocação (32,2%), seguidos por afrodescendentes (3,3%) e hispânicos (2,7%). O restante é composto por executivos multirraciais e originários de ilhas do pacífico.

“Sabemos que quando os funcionários se sentem capacitados para ter sucesso em um ambiente que celebra, apoia e investe na diversidade, o progresso acontece. Então, em todos os programas e em todos os níveis, interromper a disparidade e a exclusão é o nosso objetivo”, afirmou a companhia.

Esta é a primeira vez que o principal aplicativo de caronas do mundo divulga políticas para expandir a representatividade em cargos de alto escalão. A Uber afirmou que contratou 8 mil pessoas no último ano, passando de 18 mil em 2018 para 26 mil até março de 2019. O número não leva em conta os motoristas, que são classificados como parceiros, e não colaboradores. Estima-se que a empresa tenha 3,9 milhões de motoristas credenciados em todo o mundo.

Segundo o relatório, no último ano a presença de mulheres – a maioria branca-, em cargos de liderança de negócios subiu de 20,9% para 28%, enquanto o papel de mulheres na ponta dos projetos tecnológicos baixou de 15,6% para 13,8%. Já adição de funcionários negros e hispânicos, de ambos os sexos, se manteve praticamente igual, com aumento de 0,8% para ambos os grupos no último ano.