Tommy, Chuckie, Phil, Lil, Angélica, Dil e Spike ainda nem saíram das fraldas, mas já conquistaram o primeiro bilhão de dólares. Conhecidos como Os Anjinhos aqui no Brasil, os personagens da série de animação Rugrats estão presentes em mais de 300 milhões de lares em 150 países. Com tamanha popularidade, seus rostinhos passaram a constar do portfólio de produtos de 600 empresas licenciadas da marca, movimentando mais de US$ 1 bilhão por ano em produtos que vão desde alimentos a softwares. Desde 1995, quando o SBT começou a transmitir seus desenhos no Brasil, as crianças podem assistir por aqui as aventuras dos Rugrats. Com o início, um ano depois, das operações no País da Nicklodeon, canal de entretenimento dedicado ao público infantil e criador da turma, a popularidade aumentou. O sucesso do desenho em toda a América Latina está empolgando a Nickelodeon, empresa do Grupo Viacom, uma das maiores companhias norte-americanas de comunicação. Nos próximos cinco anos serão investidos US$ 350 milhões em novas programações na região. As vendas dos Rugrats estão crescendo no mercado nacional.

Atualmente, 120 tipos de produtos são comercializados no Brasil, gerando uma receita anual para 20 empresas licenciadas de R$ 5 milhões. Em julho, o segundo longa-metragem dos Rugrats, Os Anjinhos em Paris, será lançado dando um empurrãozinho nas vendas da marca. ?Nossa expectativa é crescer cerca de 20% neste ano?, afirma Celso Rafael, sócio diretor da Character, responsável pelo licenciamento desde 1997. O carisma da turma infantil encantou até a gigante americana dos brinquedos Mattel, que em menos de dois anos vendeu mais de 300 mil bonecos da série em todo o mundo. ?Os Rugrats representam cerca de 5% do nosso faturamento global, de US$ 5,5 bilhões?, afirma o diretor de marketing Gustavo Taliberti. Eles vieram mesmo para ficar, aposta Rafael: ?Os Anjinhos, com suas fantasias, devem se tornar clássicos assim como o Mickey, da Disney, e o Pernalonga, da Warner Bros.?