Fundada no fim de 2019 em Florianópolis, a startup Tuna utiliza um sistema próprio para permitir que os e-commerces otimizem sua cadeia de pagamentos, ganhando eficiência, segurança e até mesmo economizando nas comissões repassadas aos parceiros.

Alex Tabor, Paul Ascher e Juan Pascual, o trio de fundadores da Tuna, fez parte do time técnico que construiu a infraestrutura de pagamentos do Peixe Urbano, pioneira startup brasileira que chegou a movimentar R$ 1 bilhão por ano.

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Desde a fundação, a Tuna já captou R$ 15 milhões em investimentos, divididos entre a Canary e o fundo Atlântico. A empresa não abre quanto cada um deles aportou.

“Cada parte da estrutura de pagamentos cobra uma pequena comissão pela sua tarefa. Muitas empresas, por sua vez, oferecem soluções para todas as tarefas, mas isso nem sempre é eficiente. Em alguns casos, já aumentamos o resultado líquido dos pagamentos online em 10 pontos percentuais com a nossa otimização. Outras empresas podem alcançar resultados parecidos usando a mesma metodologia”, explica Tabor, que foi cofundador, CTO e CEO do Peixe Urbano, entre a fundação da empresa, em 2010, até 2018.

“Nossa meta é ajudar qualquer empresa que tem uma estrutura de pagamento online a ter não só os melhores fornecedores, mas também ter a melhor configuração possível desses fornecedores, a cada momento, com apoio de tecnologia. Com isso, queremos também democratizar e facilitar o acesso a pagamentos digitais.”

De sua fundação para cá, a Tuna já conquistou grandes clientes e parcerias: além de estar integradas com algumas das principais plataformas de infraestrutura de e-commerce globais, como VTEX, Magento e WooCommerce, a startup também já processa 100% dos pagamentos online da Riachuelo.

A criação da Tuna vem de encontro a um momento em que o brasileiro está cada vez mais utilizando o e-commerce: em 2020, o setor cresceu 74%, segundo informações da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Além disso, é um mercado com muito potencial: apesar do avanço digital por conta do período de quarentena, a penetração do e-commerce no Brasil gira em torno de 10% do mercado, dependendo do setor. Globalmente, a fatia do comércio eletrônico dentro do varejo é de 19%, segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.