O governo da Rússia deve dar “respostas inequívocas” ao ataque com um agente químico contra um ex-espião russo no Reino Unido, afirmou nesta terça-feira (13) o presidente americano, Donald Trump, após uma conversa com a primeira-ministra britânica, Theresa May.

Trump “concordou” com May em que a Rússia deve explicar “como esta arma química, desenvolvida na Rússia, foi utilizada no Reino Unido”, destacou a Casa Branca em nota oficial.

Nesta conversa por telefone, Trump e May concordaram na “necessidade de consequências para queles que usam estas armas asquerosas em aberta violação das normas internacionais”.

Os dois líderes discutiram a investigação em andamento no Reino Unido.

Segundo a nota oficial, Trump aproveitou para expressar que Washington “é solidário com aliado tão próximo e está pronto para proporcionar a ajuda que o Reino Unido pedir para as investigações”.

Pela manhã, Trump havia antecipado que teria este telefonema com May e chegou a antecipar que o ataque a um ex-espião russo na localidade de Salisbury parecia obra da Rússia.

“Parece que poderia ser a Rússia, baseado em toda evidência que eles têm”, disse Trump.

“Me parece que eles [o governo britânico] acham que foi a Rússia e eu, obviamente, vou considerar suas conclusões. Uma vez que tivermos os fatos concretos, se estivermos de acordo com isso, então vamos condenar a Rússia ou quem for”, afirmou.

May deu à Rússia até a meia-noite desta terça-feira para explicar sua relação com o atentado com gás nervoso contra o ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha, Yulia, no qual também ficou ferido um policial britânico.