O presidente americano, Donald Trump, se autoproclamou “o escolhido” nesta quarta-feira, enquanto defendia sua guerra comercial com a China, alegando que enfrentar Pequim era seu destino.

O mandatário disse que seus antecessores tinham permitido que muitos se beneficiassem do comércio e da propriedade intelectual dos Estados Unidos, e que era seu dever reparar os danos.

“Esta não é minha guerra comercial. É uma guerra comercial que deveria ter sido iniciada há muito tempo, durante os mandatos de muitos outros presidentes”, disse à imprensa na Casa Branca.

“Alguém tinha que fazê-lo”, acrescentou, antes de olhar para o céu e dizer: “Sou o escolhido”.

Trump aplicou tarifas sobre US$ 250 bilhões em importações chinesas e planejar impor sobre outros US$ 300 bilhões em duas etapas – em 1 de setembro e 15 de dezembro.

Em meio a alertas do FMI de que sua política comercial prejudica o crescimento mundial e de sinais preocupantes na própria economia americana, Trump mantém seus ataques à China, embora as negociações comerciais devam ser retomadas no mês que vem.

“Alguém tinha que fazer, então estou enfrentando a China. Estou enfrentando a China no comércio e, quer saber? Estamos ganhando”, declarou.

O presidente disse que foi “colocado aqui por pessoas para fazer um ótimo trabalho. E é isto que estou fazendo”.